Como funciona o Novo FIES?
O novo FIES chegou com modelos diferenciados de financiamento estudantil, dividindo o programa em modalidades distintas possibilitando juros zero.
O programa traz melhorias na gestão do fundo, proporcionando sustentabilidade financeira e garantindo sustentabilidade do programa. Assim, viabiliza acesso ampliado ao ensino superior.
A partir de 2018, o sistema de financiamento modificou, trazendo novas opções de contrato e consideração de renda do candidato. Confira como funciona o FIES e o que mudou em relação às edições anteriores.
Como funciona o FIES?
De acordo com as novas regras, houve modificações relativas ao prazo para pagamento do saldo devedor, taxa de juros e faixa de renda para os interessados no financiamento. Na segunda edição de 2018, cem mil vagas foram ofertadas a juro zero para estudantes carentes.
As demais tiveram variação segundo o banco que fechar o contrato. Atualmente, a taxa é fixa em 6,5% ao ano. Teoricamente, as taxas devem ser menores que as praticadas, atualmente, possibilitando o financiamento de 100% do curso.
Os financiamentos concedidos para estudantes com renda familiar per capita de até três salários mínimos terão taxa real zero de juros. Durante a graduação, o estudante deve pagar, mensalmente, o valor da coparticipação correspondente à parcela dos encargos educacionais não financiada ao agente financeiro.
Finalizado o curso, o estudante realizará a amortização do saldo devedor conforme sua realidade financeira. Caso não tenha renda, será devido o pagamento mínimo.
O que é o P-Fies?
Programa de Financiamento Estudantil, destinado à concessão de financiamento a estudantes em cursos superiores não gratuitos, com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo Ministério da Educação. As condições de concessão do financiamento ao estudante serão definidas entre o agente financeiro operador do crédito (banco), a instituição de ensino superior e o estudante.
O que mudou?
O novo FIES está dividido em duas modalidades. Na primeira, oferta vagas com juros zero para estudantes com renda per capita mensal familiar de até três salários mínimos. O aluno começa a pagar as prestações conforme seu limite de renda, o que faz os encargos diminuírem consideravelmente.
A outra modalidade, a P-Fies, é destinada a estudantes com renda per capita mensal familiar de até cinco salários mínimos. Funciona com recursos dos Fundos Constitucionais e de Desenvolvimento e bancos privados participantes.
No novo FIES, não há mais 18 meses de carência para que o estudante comece a pagar o financiamento após o curso. Agora, o pagamento começa no primeiro mês após a graduação. O prazo máximo de quitação é de 14 anos, com descontos diretos no salário do empregado.
Como é o financiamento do FIES?
O percentual de financiamento será definido de acordo com a renda familiar mensal bruta per capita, além do encargo educacional cobrado pela instituição. O cálculo é feito seguindo a fórmula:
f=100% -{ [(16% + 0,02%*RFPC)*RFPC + a*m] / m}*100%
em que,
RFPC = Renda Familiar Mensal Bruta Per Capita em reais;
a = percentual relativo ao encargo educacional que variará por curso de determinada instituição de ensino de acordo com a nota atribuída pelo Conceito de Cursos (CC).
m = encargo educacional cobrado pela IES em reais.
Quem pode participar do FIES?
Candidatos que tenham participado do Enem a partir de 2010 com média das notas nas provas igual ou superior a 450 pontos e nota superior a zero na redação. É necessário, ainda, que o candidato possua renda familiar mensal bruta de até três salários mínimos por pessoa.
Para concorrer, apenas, ao P-Fies, a renda deve ser entre três e cinco salários mínimos por pessoa. A inscrição é feita pelo site de seleção do FIES.
Dúvidas quanto aos cursos
Podem ser financiados pelo Fies e P-Fies somente os cursos disponíveis pelo FiesSeleção, observado o número de vagas ofertadas. O candidato pode escolher qualquer curso, dentre aqueles disponíveis dentro do grupo de preferência, de acordo com o seu perfil e interesse.
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